segunda-feira, 30 de junho de 2008

Rainbowish Tales of the awkard and random journeys - part 6

"Alfácix! Brócolos Stógnófugis Cenourix Yo"! Diziam eles vezes e vezes sem conta. Lembro-me de ter lido num manual de sobrevivência (capitulo 758: como sobreviver num povo nómada de criaturas pigmeus anciãs em forma de bolacha Oreo e com sabor a melancia....interrogo-me como descobriram que eles sabem a melancia) que quando se tem uma porta de madeira que vai dar a um caldeirão gigante deve-se sempre fingir que temos tudo sob de controlo e que não fazemos a mínima ideia que eles cheiram a melancia. E a melhor maneira de parecer que tinha tudo sob controlo era parecer que eu era um deles, do fundo do coração e para eles pensarem que eu não sabia que eles sabiam a melancia teria que resistir à tentação de os comer.

Ora sem mais tempo a perder, cantei-lhes um remix da música “Everything I Do” do Bryan Adams com a música “I'm Not A Girl, Not Yet A Woman” da Britney Spears. E por alguns momentos, pensei que os tinha agradado, pois eles permaneceram sentados e calados, mas no entanto parecia que faltava algo... Então, para finalizar grunhi um bem valente ‘yo’. Mas para minha surpresa, não era isso que eles estavam a espera, isto é, levantaram-se todos e começaram todos a repetir novamente "Alfácix! Brócolos Stógnófugis Cenourix Yo! Alfácix! Brócolos Stógnófugis Cenourix Yo!"

Mas, for fim, no meio daquela algazarra toda consegui fugir dalí, e deixar aquele povo. Eu bem sabia que não devia ter caminhado para a esquerda. Voltei para a minha mota e quem diria! O meu novo GPSmiraculosamente tinha voltado dos mortos! Pedi então ao meu mosquito haplotaxida para me mostrar o caminho para o Reino dos Elefantes nadadores...

Rainbowish Tales of the awkard and random journeys - part 5

...que era....fazer tricôt! =) sim meus caros leitores, tricôt acalma as preçes destes inergumes horrendos. Com gentis tricotadas na minha camisolinha de seda do Ruca consegui vencer estas bestas colossais pois ficaram atordoados de fofiçe e rabixiçe dentro deles o que os tornou vuneravéis a um belo tropeção com o meu 38 de pé e puff!
Segui a minha etapa, caminhando por entre florestas e vales sombrios e desfalcados de aviões, avionetas e alguns miúdos agarrados a balões de hélio que tinham lá aterrado. Não liguei! nem mesmo á pomba que se tinha auto-mutilado com 1a maçaroca de milho depois de vários anos da sua fase emo da vida após ter-se perdido do pelotão aquando da largada de pombas no dia da Indepêndencia da Atlântida.
Caminhei em frente,depois para a esquerda,depois para em frente,depois para uma esquerda curta,depois para uma direita prolongada, até que por fim deixei de ser reeincarnado por um co- piloto de rally dos anos 70.
Finalmente submergi-me aos encantos de um pequeno povo nómada de criaturas pigmeus anciãs em forma de bolacha Oreo e com sabor a melancia.
Fizeram a sua dança magistral tradicional de boas vindas com tochas nas mãos andando em meur redor, no entanto mal sabia eu que logo por baixo de mim estava uma porta de madeira que ia dar a um caldeirão gigante...

sábado, 28 de junho de 2008

Rainbowish Tales of the awkard and random journeys - part 4

....Deixei-me estar com os pirilampos toupeira. Bebemos umas quantas chávenas de chá, molhamos bolachinhas em leite, experimentamos novas roupas e fizemos duas horas de compras. Não sabendo como, a minha demanda ficou esquecida por entre as neblinas do tempo, e aceitei o convite de um “sleep over” que ia haver lá.

No dia seguinte, estava eu a comer as larvas anões da Sibéria, como pequeno almoço, quando ouvi um som monstruoso, que só os monstros podem produzir, sendo então um som monstruosamente monstral. Só havia uma coisa a fazer quando se ouvia um som monstruoso que só podia vir de monstros e que era monstruosamente monstral....

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Rainbowish Tales of the awkard and random journeys - part 3

...depois de um sobrevoamento bem fofinho pela imensidão de neblina que pairava sobre os céus, como uma rã que paira incessantemente sobre nenúfares desprovidos de forças para os aguentar, prossegui com uma esperança tal de levar com 1 descarregamento petrificado de despejo de avião comercial, ou isso ou poderes cósmicos, diz que faz frio lá para Valadares de São Neonlândia e um bom agasalho cósmico sempre mantém os pés quentinhos.
Como as lagartixas aracnideas ciclones tardaram em aparecer abrandei o voo para o subsolo para ir de encontro com os famosos pirilampos toupeira, animais desde há muito detestados pelas próprias toupeiras em si pois agora que os subsolos estão bem abastecidos de luz pirilampal as toupeiras teem alguns ataques de claustrofobia, aparente não dilam bem com a cor castanha da terra, uma vez que a Rainha Toupeira Mór foi em tempos suplantada pelo seu próprio esterco por não usar Imodium Rapid.

sábado, 7 de junho de 2008

Rainbowish Tales of the awkard and random journeys - part 2

Mas hesitei. Olhei para ela, deitada no chão, estava tão calma e serena. Via-se pela sua jovem cara, que nem sequer lhe passava pela cabeça o que se passava lá fora. E não era a única.
Dirigi-me para a casa de banho e lavei a cara com sulfato de cobre. Quando olhei para o espelho, reparei novamente nas horrendas marcas amarelas no meu pescoço. Fiz umas quantas caretas de “mauzão” ao espelho. Já estava preparado. Como os pássaros não cantavam, os morcegos faziam a honra da casa, orquestrando um horripilante sussurro matinal. Uns quantos passos e já tinha chegado ao café do P.. Encontrava-se ainda deserto. Alias, toda aquela cidade (se é que lhe podemos chamar tal coisa) parecia deserta e na verdade libertava o cheiro de uma mistura de urina e borrego. Tinha que sair dali, tinha que chegar ao cais o mais depressa possível. Pedi uma cerveja bem quente ao empregado (um homem por volta dos 50 anos sempre mal-humorado e com uma incrivelmente gigante verruga no olho esquerdo). “Só estas perder o teu tempo...amanha já cá não está ninguém” retorquiu ele. Cerrei os olhos e suspirei.
Logo depois apressei-me para a minha mota, e sobrevoei a cidade por umas três horas....

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