sábado, 7 de junho de 2008

Rainbowish Tales of the awkard and random journeys - part 2

Mas hesitei. Olhei para ela, deitada no chão, estava tão calma e serena. Via-se pela sua jovem cara, que nem sequer lhe passava pela cabeça o que se passava lá fora. E não era a única.
Dirigi-me para a casa de banho e lavei a cara com sulfato de cobre. Quando olhei para o espelho, reparei novamente nas horrendas marcas amarelas no meu pescoço. Fiz umas quantas caretas de “mauzão” ao espelho. Já estava preparado. Como os pássaros não cantavam, os morcegos faziam a honra da casa, orquestrando um horripilante sussurro matinal. Uns quantos passos e já tinha chegado ao café do P.. Encontrava-se ainda deserto. Alias, toda aquela cidade (se é que lhe podemos chamar tal coisa) parecia deserta e na verdade libertava o cheiro de uma mistura de urina e borrego. Tinha que sair dali, tinha que chegar ao cais o mais depressa possível. Pedi uma cerveja bem quente ao empregado (um homem por volta dos 50 anos sempre mal-humorado e com uma incrivelmente gigante verruga no olho esquerdo). “Só estas perder o teu tempo...amanha já cá não está ninguém” retorquiu ele. Cerrei os olhos e suspirei.
Logo depois apressei-me para a minha mota, e sobrevoei a cidade por umas três horas....

Sem comentários:

Contribuidores